ABCM Ex-Editores
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Luiz Bevilacqua 1979 - 1983
"Neste tempo tão imprevisível, tão surpreendente, tão fugaz, todas as Instituições são assaltadas por uma crise existencial, se estão vivas. A nossa ABCM não é infensa a este determinante. Se a adaptaçào aos novos tempos não significa renuncia aos princípios básicos que presidem à nossa função na sociedade, por outro lado ignorar as transformações que crescem a nossa volta seria um atestado de incapacidade de agir neste processo mesmo de transformação, seja para contribuir ou para resistir.
Esta onda de choque caracteriza-se pela compressão da história num curtíssimo espaço de tempo, pela compressão do conhecimento em temas essenciais e fundamentais, pelo paradoxo entre especialização e multidisciplinaridade.
A ABCM deve promover uma profunda discussão sobre o enfoque que deve prevalecer nas ciências mecânicas, sobre o movimento de síntese do conhecimento, sobre abandono de certos temas em favor de outros, sobre a articulação com outras áreas do conhecimento e sobre a educação e o treinamento de engenheiros para o mundo atual. Todos nós temos a responsabilidade de contribuir para que isso aconteça."E-mail: bevi@lncc.br
Vinculação aual: LNCC
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Rubens Sampaio 1984 - 1987
"Durante meu período como editor, o grande desafio era conseguir artigos para a RBCM. Os outros problemas ( financiamento, cobrança dos revisores e preparação dos números para edição) eram tarefas comparativamente menores.
Vemos hoje uma grande evolução, a Revista já tem artigos suficientes e de boa qualidade.
Nossa Sociedade se desenvolveu e está pronta para enfrentar novos desafios. A Revista decerto ajudou nesse desenvolvimento e reflete bem o amadurecimento da ABCM."E-mail: rsampaio@mec.puc-rio.br
Vinculação: PUC-Rio
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Hans Ingo Weber 1988 - 1992
“Se o desenvolvimento industrial brasileiro data dos anos 60, a preocupação da engenharia como ciência nasceu quase concomitantemente. A formação dos primeiros grupos de pesquisa ligados a uma estrutura de pós-graduação iniciou-se com o ITA a COPPE e a PUC; elas formaram a mão de obra que permitiu criar estruturas equivalentes em outras universidades como a UNICAMP e a Universidade Federal de Santa Catarina. O embrião de uma instituição que fosse transnacional, já havia sido pensada no contexto dos primeiros encontros realizados pelos pesquisadores em “Mecânica”; ela teria que se consolidar na forma de uma Associação: assim ela nasceu em Campinas, aproveitando a presença de diversos colegas do Rio, de Florianópolis e de outras localidades. Seu nome e sua sigla, permanecem os mesmos até hoje. Registrados os estatutos em Campinas, ela migrou para Florianópolis que naquele momento dava melhores condições para uma entidade emergente no berço da universidade; algum tempo depois passou para a PUC do Rio, onde encontrou guarida até dispor de uma sede própria. Assim, biograficamente, torna-se compreensível porque o registro era de Campinas, o CGC de Florianópolis e a sede no Rio de Janeiro. Norteia-me apenas o seguinte postulado: “Acreditar no resultado positivo do próprio esforço em prol da Comunidade: observar que todos nós somos parte integrante da História que se escreverá sobre como se criou a Ciência da Engenharia Mecânica no Brasil.”
E-mail: hans@mec.puc-rio.br
Vinculação: PUC-Rio
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Leonardo Goldstein Jr. 1993 - 1999
"A ABCM é a grande comunidade brasileira trabalhando na área da ciência e da tecnologia em Engenharia Mecânica e interfaces. A ABCM é o alargamento do seu horizonte humano, técnico e científico. A ABCM é a sua oportunidade para conhecer outros engenheiros como você, para construir amizades e trocar idéias e informações. A ABCM é contribuição para o bem comum. A ABCM somos nós."
E-mail: leonardo@fem.unicamp.br
Vinculação: UNICAMP
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Paulo Eigi Miyagi 2006 - 2009
E-mail: pemiyagi@usp.br
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